Direitos Sexuais e Reprodutivos
In – capacitação ministrada por:
Margarita Díaz – Presidenta - Reprolatina
Francisco Cabral – Vice Presidente - Reprolatina
Caso para Discussão
Grupo 1:
Maria José tem 28 anos e quatro filhos, estando o menor com um ano e três meses. Ela procura o serviço de saúde em busca de ajuda, porque não deseja ter mais filhos.
Maria José diz que seu marido não aceita que ela use método anticoncepcional porque acha que a mulher deve ter todos os filhos que Deus mandar e que os anticoncepcionais fazem mal para a saúde.
O profissional de saúde lhe diz então que ela pode escolher um método anticoncepcional, mas fazê-lo com a autorização do marido.
Pontos para discussão:
1. Que direito(s) sexual(is) e reprodutivo(s) que está(ao) sendo lesado(s)?
2. Por que ocorre essa situação?
3. O que poderia ser feito para defender os direitos sexuais e reprodutivos nessa
situação?
Grupo 2:
Heloísa é uma jovem de dezessete anos que vai a uma festa e conhece João, que tem 22 anos.
Eles têm relações sexuais sem camisinha porque ele disse que a camisinha tira o prazer.
Muito apaixonado, eles continuam se encontrando durante quatro meses. Certo dia, sua ex-namorada o procura para contar que está contaminada pelo vírus HIV. João fica apavorado e conta a situação a Heloísa e lhe pede que, caso ele esteja contaminado e ela não, ela se contamine e morra junto com ele. Heloísa fica chocada e não sabe o que fazer.
Pontos para discussão:
4. Que direito(s) sexual(is) e reprodutivo(s) que está(ao) sendo lesado(s)?
5. Por que ocorre essa situação?
6. O que poderia ser feito para defender os direitos sexuais e reprodutivos nessa
situação?
Grupo 3:
Marisa é uma adolescente de dezoito anos e começa a trabalhar como secretária numa firma. Seu chefe pede que ela fique trabalhando até quando já não há mais ninguém no escritório. Na hora que estão sozinhos, ele toca o corpo dela e a beija. Ela não quer e não gosta disso, mas aceita porque tem medo de perder o emprego. E cada vez que o chefe pede que ela fique até mais tarde ela fica apavorada e não sabe o quer fazer.
Pontos para discussão:
7. Que direito(s) sexual(is) e reprodutivo(s) que está(ao) sendo lesado(s)?
8. Por que ocorre essa situação?
9. O que poderia ser feito para defender os direitos sexuais e reprodutivos nessa situação?
Grupo 4:
Duas adolescentes Tânia de catorze anos e Kátia de quinze, procuram um profissional de saúde com objetivo de iniciar a anticoncepção.
O profissional as recebe de rosto fechado e pergunta se os pais sabem que elas estão lá.
Elas dizem que não. Em seguida ele diz que elas são muito novas para ter vida sexual e que anticoncepção faz mal para as crianças
Pontos para discussão:
10. Que direito(s) sexual(is) e reprodutivo(s) que está(ao) sendo lesado(s)?
11. Por que ocorre essa situação?
12. O que poderia ser feito para defender os direitos sexuais e reprodutivos nessa situação?
Grupo 5:
Daniel é um adolescente de quinze anos, que procura um (a) professor(a) para pedir ajuda, no dia seguinte que estourou sua camisinha.
O (a) professor (a) diz que ele tem de procurar o serviço de saúde. Ele vai, e depois de muito trabalho para conseguir ser atendido, o médico conversa não mais de três minutos com Daniel.
O médico diz que não há nada a fazer, que ele reze para não haver gravidez e que a namorada deve procurar o serviço de saúde, caso a menstruação atrase.
Pontos para discussão:
12. Que direito(s) sexual(is) e reprodutivo(s) que está(ao) sendo lesado(s)?
13. Por que ocorre essa situação?
14. O que poderia ser feito para defender os direitos sexuais e reprodutivos nessa situação?