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O PROJETO | |||||||||||||||||||||||||
![]() | A Universidade Federal de Lavras (UFLA) através do Departamento de Educação, coordena, desde 1998, o Projeto: “A construção da relação do/a adolescente consigo mesmo, com o outro e com o mundo” que objetiva estimular a participação social dos/as adolescentes e jovens e, vem trabalhando no sentido de constituir novas formas de ser em grupo enfocando principalmente crianças, adolescentes, jovens e, assim, envolvendo vários segmentos da comunidade, tais como profissionais que atuam na rede escolar e em projetos sociais. Dessa forma, adolescentes, jovens, educadores e educadoras estão atuando como sujeitos históricos e sociais no intrincado processo de vivência da construção de uma cultura de paz e têm como cenário: escolas urbanas e rurais nos níveis da educação infantil, ensino fundamental e médio de municípios do Sul de Minas Gerais que participam ativamente dos Fóruns de Educação Infantil. Assim, em Lavras, jovens acadêmicos da UFLA, do MIAL – Movimento de Intercâmbio de Adolescentes de Lavras, educadoras e educadores de todos os níveis de ensino estão inseridos na contradição e complexidade brasileiras, sob o impacto da globalização, vivendo realidades que não têm possibilitado à população superar problemas estruturais relacionados ao desemprego, à desigualdade e a pobreza, perpetuando assim a exclusão social, o que tende a culminar na “crise da civilização” e na disseminação da violência. O Brasil apresenta-se com desníveis sociais visíveis, o que tende a proporcionar um ambiente propício à disseminação da violência (Azevedo & Guerra (orgs.) 2000); Bazílio & Kramer, 2003). Neste sentido, a violência alastra-se no país e no mundo, escondida pela falta de estatísticas e pelo silêncio da população; a violência contra crianças e adolescentes, se manifesta por meio de maus tratos que vão da negligência ao abuso sexual. Os números da violência contra esses sujeitos sociais mostram que a lei está longe de ser respeitada. Nos últimos quarenta anos, o índice de mortalidade infantil caiu, mas ainda morre a cada cinco minutos, uma criança, com menos de um ano no País, sobretudo devido a condições precárias relacionadas à pobreza e suas conseqüências. Levantamentos realizados pelo Laboratório de Estudos da Criança da Universidade de São Paulo (USP), entre 1996 e 2002, registraram mais de seis mil ocorrências de violência sexual contra crianças e adolescentes, sendo 73% praticadas contra meninas. Já a Abrapia (Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência) recebeu, só em 2002, mais de 1.500 denúncias de Abuso Sexual, sendo que 58% dos casos aconteceram dentro da família da vítima. (Fonte Agência Frei Tito para a América Latina- www.senado.gov.br/agencia/noticias/2003/3/not1112.asp). Os abusos praticados contra crianças e adolescentes não se resumem apenas ao abuso sexual e à agressão física, mas à indiferença e a negligência. Nossa Constituição assegura absoluta prioridade às políticas públicas que tratem os direitos fundamentais de cidadãs e cidadãos em processo de desenvolvimento. Crianças e adolescentes necessitam de proteção integral e estímulos positivos capazes de os manter a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. A comunidade em geral tem um papel importantíssimo a desempenhar nesse contexto; não só pode como deve cooperar discutindo o tema nas escolas, igrejas, associações de bairros. Para tanto, é fundamental o envolvimento de todas e todos da sociedade civil que, conjuntamente com o governo municipal, estadual e federal são convocadas e convocados a despertar para o tema e construir ações de enfrentamento político e operacional. O dia 18 de Maio foi instituído pela Lei Federal nº 9970 como o Dia Nacional de Luta Contra a Violência Sexual de Crianças e Adolescentes. Foi elaborado o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes mas, a sua implementação só ocorrerá a partir de ações que mobilizem vários segmentos da sociedade inclusive crianças, adolescentes e jovens (Ribeiro & Campos, 2002). Torna-se urgente pensar e fazer uma escola que coloque crianças, adolescentes e jovens como sujeitos do seu processo. Esses sujeitos querem pensar e fazer uma escola que responda suas dúvidas e que os veja como cidadãs e cidadãos hoje. Chega de falar conjugando sempre os verbos no futuro. Isso em qualquer dos níveis de ensino. Esta discussão é complexa e passa por questões sociais, éticas e morais. Sendo assim, as relações entre liberdade, autonomia e respeito à intimidade devem estar presentes em todo trabalho educativo e, principalmente, naqueles que tratam da sexualidade e, conseqüentemente, da problematização e do fazer valer os Direitos Sexuais. Estes são alguns dos desafios enfrentados por educadoras e educadores. A liberdade de ação e decisão é condição fundamental para o homem e a mulher conhecerem as questões decisivas da sua vida e da sociedade na qual estão inseridos. Para compreender a sexualidade humana é essencial que ela possa ser entendida e discutida com liberdade. Considerando estas realidades, elaborou-se o Projeto constituído de sete linhas de ação e que contemplará escolas de educação infantil, ensino fundamental e médio e a comunidade em geral, considerando um amplo espectro de possibilidades de mobilização social. Objetivo Geral: Mobilizar oito cidades do Sul de Minas Gerais: Varginha, Campo Belo, Carmo da Cachoeira, Nepomuceno, Lavras, Boa Esperança, Perdões e Três Pontas, integrantes do Fórum Sul Mineiro de Educação Infantil a fim de sensibilizar a todas e a todos para a gravidade da violência sexual contra crianças e adolescentes e elaborar conjuntamente estratégias de ação para prevenir, sancionar e erradicar essa violência. Objetivos Específicos: 1. Divulgar e garantir a efetivação dos Direitos Sexuais e Reprodutivos; | ![]() | |||||||||||||||||||||||
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